São a materialização e a expressão viva de todos os ideais da Permacultura.
O conceito de ecovilas foi definido em 1995 na Escócia, em um encontro de diferentes grupos sociais que buscavam auto sustentabilidade. Esta definição é reconhecida internacionalmente pela ONU (Organização das Nações Unidas) e veio para materializar os ideais da permacultura.
Ecovilas são assentamentos agro-ecológicos sustentáveis, de caráter experimental, de base vegetariana com cunho pacifista e cooperativista, modulados para uma população residente da ordem de 360 a 720 pessoas, entre adultos e crianças. Há quem diga que a população de uma ecovila pode chegar a 2.000 pessoas.
Em outras palavras, ecovilas são agrupamentos humanos que buscam a auto sustentabilidade e o baixo impacto ambiental, tendo que cumprir com algumas metas para serem classificadas como uma (auto suficiência em alimentos, em eletricidade – parcialmente que seja, em consumo de água para lavouras e abastecimento humano, destinando e transformando corretamente todos os resíduos nela gerados). As casas e outras construções, em uma ecovila, são concebidas de acordo com os princípios da permacultura, uma vez que integram este saudável modo de vida intimamente ligado à natureza.
São vilas que procuram, também, gerar atividades internas de lazer para sua população, convívio social, serviços de saúde, educação, trabalhos comunitários, entre outras atividades. As ecovilas mais desenvolvidas possuem suas próprias estruturações política, econômica e agrícola (autonomia em relação a outras comunidades) com o objetivo de facilitar e integrar todos os seus residentes a nível econômico, social, cultural e de lazer.
Pode-se dizer que estas vilas têm o objetivo de resgatar no ser humano alguns valores do homem primitivo, como respeito à natureza e intenso convívio social, tendo assim um caráter místico religioso embutido em sua essência.
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