Selos Verdes são etiquetas, ou rótulos, colocados em produtos comerciais, ou de serviços, com o objetivo de mostrarem que foram elaborados com preocupação ecológica. Estes cuidados com os produtos devem se dar passando por toda sua cadeia produtiva (extração da matéria prima, transporte, processo industrial, comercialização, garantia e responsabilidade social), ou pelo menos por parte desta.
As certificadoras (ou órgãos certificadores) definem o escopo com os procedimentos (adequações legislativas, treinamento de funcionários, dentre outros) para que a empresa comece a tomar as providências com o objetivo de adquirir o selo verde.
Nos ramos urbanísticos e da construção civil, para terem seus rótulos ou certificações ambientais, os produtos ou serviços devem preencher alguns requisitos, tais como: canteiro de obras com mínimo impacto no terreno e seu entorno (lembrar Resolução CONAMA n° 307 de 05/07/2002), arborização adequada, eficiência na gestão energética e d’água, dentre outros.
Vale dizer que estes selos apresentam prós (em geral, agregando mais valor ao produto – qualidade e preço) e contras (cada selo tem suas especificidades). Sendo assim, cabe ao consumidor final, agente principal nessa questão, estar de olhos abertos já que o mercado atual já disponibiliza diversos selos que atendem parcialmente os requisitos da cadeia (bom sinal, porém o objetivo deve ser maior), ou até apenas um deles. Exemplo: eletrodoméstico certificado com baixo consumo energético, porém de difícil destinação ambiental (componentes que o constituem) no fim de sua vida útil.
Alguns destes selos merecem destaque:
- FSC;
- LEED;
- BREEAM;
- AQUA;
- RGMAT;
- DGNB;
- CASA SAUDÁVEL;
- PROCEL EDIFICA;
- PBE EDIFICA;
- CASA AZUL;
- ABNT QUALIDADE AMBIENTAL;
- MUNICÍPIO VERDE AZUL (no estado de SP);
- QUALIVERDE (município do Rio de Janeiro).
Seguem Dados destes selos: origens e finalidades.