Notícia de 2/8/2019
Uma das maiores condicionantes da construção civil é o orçamento; grandes ideias e propostas inovadoras podem simplesmente encontrar a barreira econômica e nela ficar, sem nunca sair efetivamente do papel. Com o objetivo de ajudar arquitetos, engenheiros e construtores a melhor organizar os orçamentos de obras, Antônio Fascio, formado em sistemas de informação, fundou a OrçaFascio.
Criada em 2009, a empresa desenvolve softwares para obras, sejam elas construções civis ou de infraestrutura, com foco em atender construtoras, órgãos públicos, engenheiros e arquitetos. Atualmente, conta com três tipos de softwares: uma plataforma para se planejar o orçamento da obra, outra para fazer o controle dos materiais no canteiro de obras e uma terceira que funciona para analisar o andamento da construção.
Em 2011, os sócios-fundadores lançaram o carro-chefe da startup, a plataforma de orçamento para obras. Esse serviço utiliza uma base de dados integrada ao Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) e oferece ao usuário a possibilidade de esquematizar todos os materiais que irá precisar para projetar sua construção.
De acordo com o site da empresa, os profissionais da construção podem fazer seus Orçamentos de Obra de acordo com as regras do Tribunal de Contas da União, que incluem os encargos sociais sobre a mão de obra da construção civil. O software conta com 17 bases de composições, incluindo a SINAPI, SICRO e SBC, e permite acompanhar a obras através dos módulos de Medição, Diário de obra e Gerenciamento de Compras de materiais, que são interligados ao orçamento.
O sistema também abrange o sistema Building Information Model por meio do plugin OrçaBIM, que permite a integração de bancos de dados BIM com bancos de custos, atualizações dinâmicas por meio de critérios de orçamentação, sincronização integrada com a nuvem e visualização de elementos orçados.
O serviço é pago, no entanto, a empesa oferece um plano gratuito que permite elaborar até cinco orçamentos de R$ 100 mil, fazer cinco consultas diárias aos dados SINAPI, além de outras ferramentas básicas.
Fonte: Archdaily