Meio Ambiente e Construção

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FSC

Sigla que significa “Forest Stewardship Council”. Trata-se de uma organização internacional independente, sem fins lucrativos, formada por ambientalistas, pesquisadores, produtores de madeira, sindicalistas, comerciantes de produtos florestais e representantes de populações tradicionais.

O Conselho Brasileiro de Manejo Florestal é uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, que representa o FSC no Brasil. A instituição tem como principal objetivo promover o manejo e a certificação florestal no Brasil.

Há alguns requisitos (ambientais, sociais e econômicos) para que a madeira extraída tenha este selo, após passar pelo processo artesanal ou industrial da sua manufatura, e assim poder ser comercializada como estrutura de uma edificação, de um telhado, móvel ou outro uso. A cadeia de custódia, pelo rastreamento nas etapas do ciclo produtivo, garante a origem da matéria prima florestal.

Mais informações: www.fsc.org.br

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LEED

Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Design Ambiental. Desenvolvido pelo Conselho de Green Building dos Estados Unidos (USGBC), esta certificação aportou com força no Brasil no final de 2006, com a criação do Green Building Council Brasil, espécie de filial da entidade. Contato: www.gbcbrasil.org.br

Este é o selo mais aplicado no Brasil, possuindo 7 campos de atuação: espaço sustentável, eficiência do uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, inovação e processos, e créditos de prioridade regional.

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BREEAM

O mais novo entre os selos para edifícios em terras brasileiras é também o mais antigo certificado ambiental para edifícios, no mercado desde 1992. BREEAM significa “Método de Avaliação Ambiental”, criado pela instituição inglesa “Building Research Establishment” (BRE). É popular no Reino Unido e em países europeus. Ainda não se adaptou às normas específicas brasileiras. Contato: www.breeam.org

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AQUA

Alta Qualidade Ambiental – lançado em 2008 como a primeira certificação criada no Brasil. É fruto de um acordo entre a Fundação Vanzolini, de São Paulo/SP, e o instituto francês CSTB (Centre Scientifique et Technique du Bâtiment), por meio da subsidiária HQE (Haute Qualité Environnementale).

Contato: www.processoaqua.com.br

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RGMAT

Lançado em março de 2012 pela Fundação Vanzolini. Visa demonstrar o desempenho ambiental dos materiais de construção, por meio da declaração ambiental de produto, baseado na avaliação do ciclo de vida, que inclui o consumo de recursos naturais, energia, água, emissão de gases na atmosfera, de resíduos sólidos e líquidos ou substâncias tóxicas, podendo abranger desde a extração mineral, produção, transporte, montagem, utilização, manutenção e demolição até a reutilização ou a reciclagem.

Contato: www.vanzolini.org.br.

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PROCEL EDIFICA

Parceria entre a Eletrobrás e o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). De origem nacional, é uma etiqueta de eficiência energética em edificações. Foi lançada em 2009 para prédios comerciais e públicos, como parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem, com a missão de incentivar a eficiência energética nas edificações.

Contato: www.procel.info.com.br

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CASA AZUL

Lançado pela Caixa Econômica Federal (selo também genuinamente nacional) em junho de 2010, integra o conjunto de ações que visam incorporar diferenciais de sustentabilidade aos produtos do banco, sendo este responsável por 70% do crédito imobiliário para habitação no Brasil.

Mais informações: http://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_azul/Selo_Casa_Azul.pdf

Categorias: Ouro, Prata e Bronze

DGNB

Dividido nas categorias ouro, prata ou bronze, o selo de qualidade para construção da Sociedade Alemã de Construção Sustentável (DGNB) chegou no Brasil em 2012, e ainda busca se adaptar às normas brasileiras.

Este selo não avalia apenas a compatibilidade ambiental, mas também as qualidades da construção dos pontos de vista do conforto do usuário, econômico e sociocultural.

Mais informações: www.dgnb.de

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MUNICÍPIO VERDE AZUL

É um projeto ambiental, lançado em 2007, pelo governo do estado de São Paulo, e gerenciado por sua respectiva Secretaria do Meio Ambiente. Seu objetivo é o de compartilhar a gestão ambiental nos municípios através da participação da sociedade civil (ONGs, OSCIPs), descentralizando decisões e aumentando a eficiência das políticas ambientais locais.

Para que um município receba este Selo, precisa atender 10 requisitos, tais como: esgoto tratado, recuperação das matas ciliares, arborização urbana adequada, habitações sustentáveis, dentre outros.

Vale dizer que a cidade com esta certificação ambiental recebe uma premiação do governo estadual, por exemplo um repasse maior em determinado setor público (educação, saúde, habitação, transporte público ou outro).

Mais informações: www.ambiente.sp.gov.br/municipioverdeazul/

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QUALIVERDE

Criado pela prefeitura do Rio de Janeiro em junho de 2012. A iniciativa da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) tem como objetivo incentivar empreendimentos que incluam ações e soluções ecologicamente corretas para o projeto, tais como gestão d’água, eficiência energética e desempenho térmico.

O programa de certificação oferece benefícios fiscais e edilícios para edificações residenciais, comerciais, institucionais ou mistas, novas ou já existentes, que adotarem práticas de sustentabilidade

Mais informações: www.rio.rj.gov.br/web/smu

Após a explicação introdutória destas certificações ambientais, no âmbito nacional, também é bom saber seus custos médios e o tempo de retorno deste investimento:
“Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que o desperdício numa obra atinge de 11 a 15% do seu custo. Já os diferenciais de sustentabilidade (selos verdes em questão), que imprimem qualidade ao empreendimento, representam um desembolso de 5 a 10% do valor total”, afirma Nelson Kawakami, diretor executivo do Green Building Council Brasil (GBC).
E o retorno deste investimento ambiental se dá entre 2 a 5 anos, segundo Manuel Carlos Reis Martins, coordenador executivo do Processo Aqua da Fundação Vanzolini.