Também é possível a aplicação dos conceitos e métodos permaculturais nas áreas mais povoadas dos municípios. Por estes apresentarem, de modo geral, excesso de impermeabilização dos solos (edificações concentradas, asfaltos e calçadas) e restrições legislativas de usos e acessos, a execução destas práticas fica limitada, não alcançando a totalidade de todo seu potencial.
Mesmo assim, é possível abranger, com alguma eficiência, alguns de seus aspectos. Para efeito de metodologia podemos dividir a vivência da permacultura urbana em 2 partes: âmbito público e âmbito particular.
Âmbito público:
- arborização urbana;
- energias renováveis;
- IPTU Verde;
- combustíveis alternativos;
- estação de bicicletas coletivas;
- créditos ao cidadão (transporte público e conta energia elétrica);
- carona solidária;
- pequenas bibliotecas em espaços públicos;
- parklets;
- feiras orgânicas no município.
Âmbito particular:
- energia solar térmica e fotovoltaica;
- captação d'água de chuva;
- vaso sanitário c/ descarga água de chuva ou de reuso pia;
- redutores vazão nas torneiras;
- telhado verde;
- garrafa pet (produto de reuso: jardim vertical, iluminação e brinquedos);
- materiais de demolição e móveis rústicos;
- paisagismo (ambiente que atrai pássaros e polinizadores);
- compostagem doméstica;
- saquinhos jornal em lixos banheiros;
- práticas diárias de consumo consciente e coleta seletiva.
Saibam mais detalhes destas saudáveis práticas, e comecem a aplicá-las onde moram e trabalham, compartilhando este ideal de vida com parentes, amigos e vizinhos!
